Este posto irei destinar ao primeiro encontro de segunda pós Concurso Nacional, finalmente conseguimos uma segunda-feira sem feriados (quem diria... desejar uma segunda sem feriado)
Mas fomos ao Petiscos para uma simples reunião para falar de compras de insumos, degustação da cerveja feita no workshop do Oktobervaço, conferir novidades e tomar uma breja.
Ao chegar na casa o confrade Álvaro nos trouxe uma breja ainda não degustada pela trupe, X Wäls:
Só tínhamos uma garrafa e éramos 4, logo, só uma amostrinha mesmo para cada um conhecer.
Eu havia ouvido falar desta cerveja, sabia que se tratava de algo como as cervejas “light” dos americanos, mas nunca sequer li sobre o estilo, na verdade nenhum de nós sabia nada sobre o estilo em questão. A conclusão foi que apenas o Vittorio conseguiu fazer uma análise justa sobre a Breja. Partindo da premissa mercadológica ele explicou que ela atenderia, já que apesar de tão leve, o que proporcionaria uma drinkability fantástica, dando ênfase ao aroma muito agradável. Minha opinião carregada de pré-conceitos diante de cervejas deste estilo não me permitiram buscar qualquer qualidade nesta cerveja.
Bom, a conversa ficou boa e degustamos na seguida uma Wäls Pilsen. Papo vai, papo vem... , cada um falando do que gosta e o que não gosta em uma Pilsen (versões comerciais entre standad American lager e Premiun, tipo: Heinekem, Bavária Premium, Therezópolis, Original, etc), o que chama atenção etc...
Até que Álvaro propõe um Teste-Cego. A mesa já contava com o confrade Michael (o Irlandês Bastardo) e todos toparam. Fomos a escolha das brejas. Foi proposto uma mescla entre cervejas Standard American Lager e Premium, sendo a lista composta das seguintes brejas:
Sendo: Antartica Original, Bavaria Premium, Stella Artois, Therezópolis Gold, Hollandia, Heineken e Budweizer.
Não se tratava de uma avaliação técnica, nem sequer o BJCP tínhamos em mãos, era um tira-teima mesmo, e assim decidimos avaliar apenas: Sabor, Aroma e Aparência, sendo 5 pontos por item. Confuso, já que o estilo tem características fundamentais, mas fomos no conhecimento básico: no sabor notas de malte, biscoito, presença de amargor... aroma de lúpulo, malte etc... mas fomos ao que interessava.
Pequenas doses como pede o protocolo, muita atenção, algumas opiniões, muita dúvida... a cada breja servida uma nova especulação. Obviamente cada um criando expectativa sobre sua favorita ...
e no final... que surpresa:
1°- Hollandia - 57 pts
2°- Therezópolis - 53 pts
3°- Bavária Premium - 48 pts
4°- Stella Artois - 44,5 pts
5°- Budweiser - 44 pts
6°- Heineken / Original - 41,5
A surpresa em questão não foi a Hollandia em primeiro lugar, pelo contrario, esta cerveja é maravilhosa, nunca antes degustada por este escriba e muito elogiada por todos os confrades, mas sim pela tão querida Heineken.
Eu mesmo fui um que deu notas baixíssimas a ela e olha que foi a primeira a ser degustada(obviamente as cegas). Segundo o confrade Rick, um adorador desta breja, ele sabia que estava degustando a breja e mesmo assim deu notas baixas à mesma. Na verdade foi unânime (6; 6; 9; 9,5 e 11), deixando a apreciada breja na mesma colocação que Antártica Original (6,6,5; 9;10;10).
Todos intrigados e loucos para outra degustação as cegas e novas brejas. Ainda estamos pensando em qual será semana que vem, mas esta será com BJCP em mãos...
E pra não ficar só na degustação, um pequena competição para tornar a coisa mais divertida. Quem consegue descobrir mais cervejas? Bom, a única que eu pensei que jamais erraria, passei longe de acertar a Heineken... neste quesito nunca fui bom, mas os confrades Vittorio e Álvaro estavam afiados... e acertaram 5 das 7 brejas degustadas!! Muito divertido, pois além de quebrar o gelo, incentiva a prestarmos mais atenção as brejas que bebemos, mesmo que não sejam especiais.
Semana que vem tem mais... mais brejas, mais relatos ... será que teremos mais surpresa?
Saúde! Pão e Cerveja!
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