Com a ida a Capital Mineira para visita a Falke Bier, acabei pedindo ao confrade Patrus estadia em seus aposentos, que gentilmente foram concedidos. Para minha felicidade ele e um grupo de confrades da Acerva Mineira haviam marcado uma degustação naquela mesma noite. E que noite.
Tasting Storm foi o nome dado à degustação, isso pela variedade de cervejas raras e de diferentes estilos presentes naquela noite.
A degustação começou com nada menos que a rara e exótica Fraoch:
Uma cerveja Escocesa que não leva lúpulo na receita, apenas ervar amargas. Corpo leve e sabor complexo. Vale pela história. Fiquei muito feliz de poder experimentar. O confarde Patrus que havia ganhado de presente já havia compartilhado a dificuldade de se encontrar esta breja.
Na seqüência uma inglesa: Combined Harvest - Special Premium Bitter
Na seqüência uma inglesa: Combined Harvest - Special Premium Bitter
No rótulo possui indicações de que esta breja é composta por maltes de Cevada, trigo, aveia e centeio, porém tudo parece bem leve. Aroma de mel e leve frutado. Corpo médio baixo. Os maltes são presentes mas deixam a desejar. talvez pela ocasião não teve a atenção que mereça. Mas adorei experimentar. Ao conhecia esta cerveja.
A terceira foi nada menos que a Westmalle Dubbel
A terceira foi nada menos que a Westmalle Dubbel
Dispensa comentários. Não resisti e trouxe duas pra casa para repetir a degustação. Gostei muito desta cerveja. Possui leve caramelo e notas tostadas. Final amargo. Muito equilibrada.
Voltando para escocesas: Seeing Double
Outra cerveja nada fácil de encontrar.
Com modestos 10% ABv, possui um equilíbrio e tanto. Foi elaborada para comemoração de 15 anos da Unibroue e dizem que seu tempo de guarda pode passar de 10 anos. Bom se eu for a uma degustação e possuir uma com mais de 10 anos, não me importaria. Hehehe! Ótimo corpo , frutada, uma bela cerveja. Uma das melhores da noite para mim.
Pois a melhor estava por vir: Harviestoun Ola Dubh.
Pois a melhor estava por vir: Harviestoun Ola Dubh.
Sem dúvidas entre as melhores cervejas que já degustei na minha vida. Do estilo Old Ale, trata-se de uma cerveja de guarda. Ola Dubh (“Óleo Negro” em gaélico) 18, maturada nos barris de carvalho que abrigaram o Highland Park por 18 anos. Impar.
Mas não acaba aí camaradas. Ainda havia a saborosa Falke Monasterium:
Mas não acaba aí camaradas. Ainda havia a saborosa Falke Monasterium:
Uma tripel nacional (a primeira diga-se de passagem) elaborada pelo mestre Marco Falcone em parceria com ninguém menos que o grande mestre Paulo Schiaveto. Bom, esta acredito que todos aqui conheçam, senão, corram. A breja é uma delicia. Notas de cravo suaves, frutado. Ótimo corpo cremoso. Outra que adoro e está sem dúvidas entre as preferidas.
Finalizamos a degustação bombástica com nada menos que :
Finalizamos a degustação bombástica com nada menos que :
Bommen & Granaten (bombas e granadas). Sugestivo não. Pois bem a cerveja possui nada menos que 15,2% Alc.
O espetáculo fica por conta do rótulo. Vem todas as informações das cerveja. Todas mesmo: O.G., F.G., EBC, quais lúpulos usados, temperatura de degustação, etc.
O rótulo simples é um grande atrativo, outra coisa que chama atenção é que a rolha é envolvida com bastante cera, o que sugere que a mesma não seja capaz de vedar sozinha, heheh. A cerveja não possuía nenhuma carbonatação. Ficou ainda mais difícil beber. Muito forte, tornou-se um licor, mas obviamente eu bebi até a ultima gota da minha taça, e obviamente não me lembro de mais nada depois disso.... hehehe.
Ainda tivemos tempo de abrir uma garrafa de cerveja caseira, era uma bock que os confrades encontraram alguns defeitos (os caras são muito bem treinados), proseamos como bons mineiros por mais um bom tempo.
Uma noite de muito aprendizado para mim.
Rafael Patrício.
O espetáculo fica por conta do rótulo. Vem todas as informações das cerveja. Todas mesmo: O.G., F.G., EBC, quais lúpulos usados, temperatura de degustação, etc.
O rótulo simples é um grande atrativo, outra coisa que chama atenção é que a rolha é envolvida com bastante cera, o que sugere que a mesma não seja capaz de vedar sozinha, heheh. A cerveja não possuía nenhuma carbonatação. Ficou ainda mais difícil beber. Muito forte, tornou-se um licor, mas obviamente eu bebi até a ultima gota da minha taça, e obviamente não me lembro de mais nada depois disso.... hehehe.
Ainda tivemos tempo de abrir uma garrafa de cerveja caseira, era uma bock que os confrades encontraram alguns defeitos (os caras são muito bem treinados), proseamos como bons mineiros por mais um bom tempo.
Uma noite de muito aprendizado para mim.
Rafael Patrício.
Um comentário:
Oi Patricio, tudo bem?
Muitissimo interessante e informativo seu blog, adorei!
Tenho interesse em fazer cursos de degustação de cervejas e harmonização, gostaria de saber se pode me informar algum local em SP que eu possa realizá-los.
Trabalho com venda de cervejas e adoro a história e tudo que envolve a bebida.
Se puder me enviar um e-mail com informações ficarei grata: meirerosexavier@gmail.com
Beijos,
Meire.
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