segunda-feira, 7 de junho de 2010

Frei Tuck Biergarten, KÜD Bier, Pão e Cerveja...



No final de semana retrasado, 29/05, rolou em BH um super evento cervejeiro. Na verdade um 3 em 1: Aniversário do Programa Pão e Cerveja, lançamento da Küd Bier, e Frei Tuck Biergarten.

Uma festa maravilhosa que contou com a presença de inúmeros cervejeiros de Minas Gerais e figuras carimbadas do meio cervejeiro nacional.
Regado a muita cerveja boa e Rock n Roll, os cervejeiros brindaram o lançamento da cerveja anfitriã, kÜD, e ainda venderam suas produções para centenas de entusiastas que compareceram no evento.

E tinha muita cerveja boa. A galera da Smedgard levou Hidromel pagão (que insanamente garanti uma garrafa), os confrades Patrus e Lela levaram um chopp Marzen e ainda garrafas de Viena Lager(que eu rapidamente tratei de garantir umas kkk). Ainda trouxe garrafa de O’driscol, alem de provar a ESB com dry Hop da VM, Brown Porter e ESB da Vinil, Witte da Taberna dos Vales, Blond Sasgard do Pablo, muito chop Kud Bier e pra não perdera viagem, Falke Bier, claro.

Sem falar que a AcervAço compareceu em peso e fez bonito: Levamos mais de 100 litros de cerveja.



Levamos 5 Cervejas e 4 estilos diferentes: As cervejas da brassagem coletiva IIPA e Weizen, Tiaguim e Michel levaram a Blond Mademoiselle Irene, oEric levou a famosa Texsan Weiss, e eu levei uma produção solo, POKUS Rød, uma American Pale Ale.


Alvaro, Eric, Patricio, Michel, Tiaguim, Alex, Meire: os primeiros a chegar!

Uma boa oportunidade para apresentarmos nossos confrades do Vale do Aço aos amigos da Acerva Mineira, que nos receberam muito bem. Contamos ainda com a presença dos confrades, Alex e Meire que deram um show de colaboração, Mauricio, Roberto, Marcelão, Rildo, Aline... enfim, estávamos em peso.

O resto do Bando: Delegação da AcervAço na Küd Bier

O presidente da AcervAço, Alvaro, ainda deu as caras em outro evento cervejeiro que estava acontecendo na capital, o Stand da Acerva Mineira no Expocachaça.
Parabéns ao Alencar pela organização e pelas ótimas cervejas. Luiz Flávio, Fabiana, João e todos envolvidos na organização do evento. Podem convidar a que a AcervAço vai em peso.



Rodrigo Lemos, Schiaveto e Marcelo Carneiro bebendo a Pokus Rød: momento de Apoteose

Hidromel Smedgard: Paganismo nas alterosas
Ronaldo Morado e o Larousse da Cerveja
stand AcervAço Bombando!

Chopp Küd Bier



Pão e Cerveja.

segunda-feira, 22 de março de 2010

Saint Patrick's Day - BH 2010

Estava marcado para o ultimo sábado a comemoração do St. Patrick’s Day em BH, e o Frei Tuck, QG da Acerva Mineira estava na organização juntamente com o BH Rugby. Tal festa é conhecida como a maior no Brasil para comemorar o dia do santo irlandês. Assim que soube fiquei interessado, pois seria uma grande oportunidade de encontrar figuras do meio cervejeiro pra trocar idéias e claro beber muita cerveja verde. Com a liberação por parte da chefia no trabalho para participar deste compromisso cervejeiro, chamei Vittorio que já pretendia ir à BH encontrar sua amada e fechamos o carro com Michel que era o único confirmado a ir na festa, rachamos a gasosa e partimos rumo ao golão aos moldes irlandeses.


Delegação Acervaço e mestre Zé

A festa foi maravilhosa. Ao som de muita música tradicional irlandesa todos beberam litros e litros de chopp Wals, que infelizmente deixa e muito a desejar se comparado às cervejas da mesma marca. Mas mero detalhe.

Vittorio, Patricio e Daniel : Old School

Outro pequeno problema era o fato de que a festa superou as expectativas e o número de pessoas a mais surpreendeu a organização e por uns minutos o chopp acabou. Mas logo repuseram.

Saint Patrick's Day 2010

Ainda bem que conseguimos comparecer e representar os cervejeiros do Vale do Aço. Espero que ano que vem possamos ir num bando bem maior para comemorar esse dia tão especial.
Abaixo mais algumas fotos:
Ingrid e Layla: Falke Verde

Irish Licking
Today I am Irish!
Boas Cervejas.

Rafael Patricio

terça-feira, 16 de março de 2010

Curso de Análise Sensorial

No dia 06 de março tive a oportunidade de participar de um curso de Análise Sensorial maravilhoso organizado por membros da Acerva Mineira. Na Verdade trata-se de exercícios como enfatizou o confrade Alfredo onde os cervejeiros exercitariam a percepção de Off Flavors. “Trata-se do aprimoramento do olfato para aqueles que desejam conhecer, de maneira mais detalhada e profunda, os elementos que alteram a produção, o desenvolvimento e os aromas nas cervejas. O curso é ideal para formadores de opinião, cervejeiros caseiros, cervejeiros práticos e entusiastas que desejam aprimorar o conhecimento técnico em torno desta bebida versátil.”afirma Henrique Oliveira.
Ministrado pelos cervejeiros caseiros, biólogos e noivos Paulo Patrus e Gabriela (Lela) tive a oportunidade de tirara muitas dúvidas e claro aprender a reconhecer determinados odores que para determinados estilos não são bem vindos.



Exercício de Análise Sensorial da Acerva Mineira

Entre os Off Flavors oferecidos pelo Alfredo estavam : DMS , Acetaldeído, Diacetil, H2S( ácido Sulfidrico), Ácido Isovalérico, Papelão, Mercaptan e Ligth Struck.
Como o curso foi na Áustria Bier (Krug), as cervejas que deram base foram as Austria Pilsen.
Acredito que parte do sucesso esteja na facilidade encontrada por Patrus e Lela para compartilhar o conhecimento. Muitos Cervejeiros caseiros como é meu caso não tem formação na área da Química e/ou Biologia, o que torna complicada a compreensão. Graças aos mestres e a colaboração de cervejeiros como Cristian que já estava fazendo o exercício pela terceira vez, as coisas ficaram mais claras.
Sem dúvidas é um exercício que eu gostaria de repetir inúmeras vezes. E claro recomendo a todos.

Abaixo fotos do evento:

Homebrewers Rafael Aquino e Roni


Homebrewers Eric (Texsan), Cristian (Profana) e Marcos




Alvaro (Representante da Acervaço na Acerva Mineira), Eric e Cristian

Exercitando
Pão e Cerveja
Rafael Patricio - Mob Bier

sexta-feira, 19 de fevereiro de 2010

Aquinu's Dubbel - Degustação da Dubbel do confrade Rafael Aquino

Ser cervejeiro caseiro no Brasil não é nada fácil. Encontramos dificuldades em fazer compra de insumos, quando os encontramos pagamos caro pelos impostos. Realmente é uma atividade para apaixonados que em muitos casos abrem mão de muita coisa para manter viva esta paixão por produzir sua própria cerveja.

No entanto, depois de tanto esforço não a nada melhor do que colher os frutos, ou os litros da produção. Beber sua própria cerveja... poucas coisas nesta vida são tão boas quanto.
Mas entre as dádivas de ser um cervejeiro caseiro está poder beber a produção de outros confrades, seja em eventos cervejeiros, seja comprando em um bar, ou ainda melhor recebendo em sua casa uma garrafa. E este é o tema do post de hoje.
A algumas semanas recebi um presente que a tanto tempo esperava ganhar: uma cerveja do confrade Rafael Aquino. Este nome não teve nenhum destaque em listas de premiação de concurso ou coisa do tipo, mas sem dúvidas é um dos nomes mais conhecidos e citados no meio cervejeiro. Seja pela criatividade ao montar os próprios equipamentos que o deram o apelido de prof. Pardal ou seja pela dedicação e conhecimento compartilhado que englobam todos os processos cervejeiros.
Segundo Aquino, esta se tratava da tentativa de Dubbel que seria enviada ao concurso Eisenbahn 2010. Assim que recebi coloquei em baixo na porta da geladeira e guardei por cerca de um mês até conseguir marcar com o confrade Vittorio para degustarmos. Convidei para ocasião o confrade Henrique e o novo Cervejeiro caseiro do Vale do Aço, Michel.
Bate-papo, livros na mesa, descrição do estilo (embora baseado no bjcp) fomos à cerveja:



A cerveja estava com uma aparência maravilhosa. Achei ela um pouco clara para o estilo, isso comparando a outras que havia tomado para familiarizar mais, mas o confrade Aquino me explicou que buscou produzir a mesma no limite. Ótima espuma.

No aroma conseguimos identificar alguns elementos do estilo, acreditamos que estivessem dentro da proposta do confrade de serem mais discretos. Poderia ter mais maltes, ma no copo da Kwak, eles se apresentaram com mais intensidade. Notas de passas muito discretas a quase imperceptíveis, mas o dulçor do malte tanto no aroma como no sabor estava muito bom. Balanceando com um amargor bem inserido(que acredito ser fruto das notas de malte caramelizados) deixando um final seco que pedia outro gole. Uma cerveja de alto nível.

Dubbel Rafael Aquino
Infelizmente a segunda garrafa estava com problemas. Chamo atenção dos confrades para este tipo de episódio. Se fosse um concurso, uma excelente cerveja poderia ter notas baixas por uma garrafa com problemas.
Todos ficaram super satisfeitos com a cerveja do confrade Aquino.
Para ilustrar o encontro retirei da minha adega ainda três exemplares do família belga: Westmalle Dubbel, Westmalle Trippel e uma Wals Quadruppel que terão um post a parte. E para finalizar como moramos numa terra mais que quente degustamos uma alemã e uma Mob pra dar uma refrescada.
Infelizmente não deu pra fazer uma harmonização com a Aquinu’s Dubbel por falta de estrutura no Ap que ainda estamos montando. Mas fica pra próxima.

Realmente o mestre Aquino sabe fazer boas cervejas. Parabéns camarada. Esperamos uma visita sua para uma batelada coletiva e claro, muita troca de conhecimentos!

Para ver mais avaliações das brejas do confrade clique nos links abaixo:


Avaliação no ranking do brejas - Don Troppeiro Strong Ale: http://www.brejas.com.br/cervejas/brasil/Don-Troppeiro-Strong-Ale/
Harmonizacao da Don Troppeiro com Rizoto de Lula By Marcel Gussoni: http://blog.saborsonoro.com.br/2009/06/um-risoto-uma-cerveja-duas-surpresas.html
Degustação da Don Troppeiro Strong Ale pelo honravel conselho de segunda da Biergarten em Ribeirao Preto: http://www.emporiobiergarten.com.br/blog/2009/06/uma-segunda-feira-de-degustacoes.html


Rafael Patricio - Mob Bier

"Pão, porco e cerveja guiam minha vida!"

terça-feira, 9 de fevereiro de 2010

Weiss Bier – Cervejas de trigo dos confrades Mineiros

A algumas semanas tive a oportunidade de provana mais uma cerveja Profana, do confrade Cristiam de JF.
Para minha infelicidade não tinha no memso dia uma Texsan na geladeira para poder beber e analisar as principais diferenças. Sempre que posso fazer isso, faço com a finalidade de buscar receitas novas. Ver o que agrada e não agrada, enfim.
Sempre bebo Texsan, seja no trabalho (nos momentos propicios ou a convite de clientes), seja em eventos cervejeiros ou mesmo em casa e nos dias de folga.




Texsan Weiss Bier


Embora o confrade Eric produza de forma rudimentar como qualquer cervejeiro caseiro, acredito que ele, por repetir sua cerveja a tanto tempo vem conseguindo aproximar e muito suas receitas. Algumas vezes parece variar talvez o teor alcoolico, ou a impressão alcoolica da cerveja, mas suas Weiss bier tem personalidade. São bem encorpadas, amarelo escuro, turvas, ácidas e com fenólico de cravo bem acentuado. Sempre bem carbonatadas.
Já a Profana Weiss, aprasentou algumas carcteristicas diferentes. A carbonatação estava a mil, inclusive comentei como confrade de JF. Pel foto dá pra termos uma ideia da formação da espuma:



Profana Weiss Bier


Cremosa e consistente como pede o protocolo. Na verdade, achei bem suave, por exemplo, o fenólico de cravo é bem mais discreto, e o frutado de banana caracteristico do esilo também. O pão é predominante e isso me agradou muito.

Em outro blog para o qual eu também escrevo havia publicado um post sobre Weiss Kristall, cervejas de trigo filtrada e que possuem maior drinkability.

A Profana Weiss não é uma Kristall, mas possue caracteristicas semelhantes o que a meu ver a deixa mais facil de beber inumeras.

Texsan Weiss Bier & Profana Weiss Bier são duas cervejas que eu recomendo. A primeira por apresentar as principais caracteristicas da escola alemã com personalidade, a segunda por possuier muito equilibrio e muito drinkability para um estilo tão peculiar.

Pão e Cerveja.

Rafael Patricio

quarta-feira, 20 de janeiro de 2010

Segunda Feira: Dia de Cervejas Especiais

Segunda-feira... para uns, dia cansativo, de ficar em casa e dormir cedo. Para muitos outros um bom dia para chamar os amigos e ir para o bar, beber, comentar o fim de semana, planejar o próximo (por que não?)...
Para mim um dia tranqüilo de trabalho, daqueles que os clientes chegam cedo, alguns direto do trabalho, mas vão embora cedo. Mas neste semana foi diferente.

O relógio estava aproximando das 21h quando meu amigo Roberto Sôlha chega e anuncia que outros amigos estavam rumo ao bar. Ótima noticia! O que eu não sabia é que seria uma noite regada a muita cerveja especial e bate papo cervejeiro.

Sôlha e os comparsas Pedro Bastos e Wanderson Garcia fizeram uma verdadeira viajem pelas principais escolas cervejeiras: Bélgica, Inglaterra e Alemanha.
Foram degustadas na noite as cervejas: Leffe Blond, Erdinger Pikantus, Therezópolis Dunkel, Colorado Índica IPA, Baden Baden Red Ale e Paulaner Hell.
Falamos de cultura cervejeira, estilos, harmonização (não houveram tantas por que a cozinha do bar já estava fechada, hehe).




Cervejas Especiais


Este tipo de encontro é muito importante para a propagação da cultura cervejeira, o Slow Bier por exemplo. Foi bacana ouvir dos amigos que após beber todas aquelas cervejas, estavam se sentindo bem, “no grau”, sem exageros.
Uma grande contribuição que deve ganhar mais adeptos em breve. O trio deve oficializar os encontros ao menos uma vez no mês, mas acredito que haverão inúmeras reuniões extraordinárias!! Espero poder participar de todas!







Esqueci de comentar: Os confrades fecharama noite tomando uma Hell... para dormir com os anjos! hehehehhe


Segue a identificação das peças raras:


Roberto Sôlha


Pedro Bastos

Wanderson Garcia

Ode ao universo Cervejeira!

Rafael Patricio

sexta-feira, 8 de janeiro de 2010

Degustação Histórica em BH

A falta de tempo do fim do ano de 2009 me impediu de postar alguns acontecimentos que merecem destaque. E sem dúvidas uma das melhores aventuras cervejeiras foi a super degustação da qual tive o privilégio de fazer parte.

Com a ida a Capital Mineira para visita a Falke Bier, acabei pedindo ao confrade Patrus estadia em seus aposentos, que gentilmente foram concedidos. Para minha felicidade ele e um grupo de confrades da Acerva Mineira haviam marcado uma degustação naquela mesma noite. E que noite.

Tasting Storm foi o nome dado à degustação, isso pela variedade de cervejas raras e de diferentes estilos presentes naquela noite.

A degustação começou com nada menos que a rara e exótica Fraoch:

Uma cerveja Escocesa que não leva lúpulo na receita, apenas ervar amargas. Corpo leve e sabor complexo. Vale pela história. Fiquei muito feliz de poder experimentar. O confarde Patrus que havia ganhado de presente já havia compartilhado a dificuldade de se encontrar esta breja.

Na seqüência uma inglesa: Combined Harvest - Special Premium Bitter


No rótulo possui indicações de que esta breja é composta por maltes de Cevada, trigo, aveia e centeio, porém tudo parece bem leve. Aroma de mel e leve frutado. Corpo médio baixo. Os maltes são presentes mas deixam a desejar. talvez pela ocasião não teve a atenção que mereça. Mas adorei experimentar. Ao conhecia esta cerveja.

A terceira foi nada menos que a Westmalle Dubbel


Dispensa comentários. Não resisti e trouxe duas pra casa para repetir a degustação. Gostei muito desta cerveja. Possui leve caramelo e notas tostadas. Final amargo. Muito equilibrada.

Voltando para escocesas: Seeing Double

Outra cerveja nada fácil de encontrar.
A próxima foi a especial Unibroue 15: Um espetáculo.
Com modestos 10% ABv, possui um equilíbrio e tanto. Foi elaborada para comemoração de 15 anos da Unibroue e dizem que seu tempo de guarda pode passar de 10 anos. Bom se eu for a uma degustação e possuir uma com mais de 10 anos, não me importaria. Hehehe! Ótimo corpo , frutada, uma bela cerveja. Uma das melhores da noite para mim.

Pois a melhor estava por vir: Harviestoun Ola Dubh.


Sem dúvidas entre as melhores cervejas que já degustei na minha vida. Do estilo Old Ale, trata-se de uma cerveja de guarda. Ola Dubh (“Óleo Negro” em gaélico) 18, maturada nos barris de carvalho que abrigaram o Highland Park por 18 anos. Impar.

Mas não acaba aí camaradas. Ainda havia a saborosa Falke Monasterium:


Uma tripel nacional (a primeira diga-se de passagem) elaborada pelo mestre Marco Falcone em parceria com ninguém menos que o grande mestre Paulo Schiaveto. Bom, esta acredito que todos aqui conheçam, senão, corram. A breja é uma delicia. Notas de cravo suaves, frutado. Ótimo corpo cremoso. Outra que adoro e está sem dúvidas entre as preferidas.

Finalizamos a degustação bombástica com nada menos que :
Bommen & Granaten (bombas e granadas). Sugestivo não. Pois bem a cerveja possui nada menos que 15,2% Alc.
O espetáculo fica por conta do rótulo. Vem todas as informações das cerveja. Todas mesmo: O.G., F.G., EBC, quais lúpulos usados, temperatura de degustação, etc.
O rótulo simples é um grande atrativo, outra coisa que chama atenção é que a rolha é envolvida com bastante cera, o que sugere que a mesma não seja capaz de vedar sozinha, heheh. A cerveja não possuía nenhuma carbonatação. Ficou ainda mais difícil beber. Muito forte, tornou-se um licor, mas obviamente eu bebi até a ultima gota da minha taça, e obviamente não me lembro de mais nada depois disso.... hehehe.

Ainda tivemos tempo de abrir uma garrafa de cerveja caseira, era uma bock que os confrades encontraram alguns defeitos (os caras são muito bem treinados), proseamos como bons mineiros por mais um bom tempo.

Uma noite de muito aprendizado para mim.

Rafael Patrício.

segunda-feira, 4 de janeiro de 2010

Cervejas Caseiras Red Ale: Profana e Sabtiem

Fim de ano é uma boa época para beber boas cervejas com os amigos. No final de 2009 tive algumas oportunidades e em uma dessas fui contemplado com duas deliciosas produções caseiras nacionais: Profana Red Ale e Sabtiem Red Ale. Ambas deliciosas cervejas, complexas e com personalidade.

Vou compartilhar a experiência na mesma ordem em que ambas foram degustadas:


Profana Red Ale






Deliciosa cerveja. De cor escura, quase um vinho. Turva e de ótima espuma. Cremosa. Corpo carregado, complexa de maltes, bem aromática. Muito equilibrada. Uma das melhores cervejas caseiras que já bebi. Esta breja é produzida em Juiz de Fora , Minas Gerais pelo premiado cervejeiro caseiro Cristiam Rocha, nosso confrade da Acerva Mineira.

A segunda degustada da noite foi a saborosa Sabtiem:



Outro exemplo de cerveja caseira de alto nível. Maltes caramelo, lúpulo e final alcoólico, nesta mais presente que na Profana. Muito gostosa.
Esta cerveja em particular tem todo um charme que vem desde a escolha do nome que você pode conferir no rótulo e no blog FemAle. Sem falar que é produzida por belas, simpáticas e competentes cervejeiras cariocas.





Enfim, ótimas cervejas representantes deste estilo que gosto tanto. Tanto a Sabtiem quanto a Profana mostram que a cada dia sobe mais o nível das Cervejas caseiras nacionais. Cervejas com personalidade buscando sempre elevar a cultura e o nome do Brasil no cenário cervejeiro mundial.

Pão e Cerveja.
Rafael Patrício.